Detesto que me roubem a solidão sem me dar em troca verdadeiramente companhia. (Friedrich Nietzsche).

domingo, 11 de novembro de 2012

Ouro e Prata







Tem muita coisa na vida que incomoda, mas há as que incomodam muito mais, coisas com as quais ou a gente se conforma e exercita a tolerância, ou se mata. No caso da blogosfera, deixá-la é uma solução mais fácil que tolerar. Bom, já deixei a blogosfera uma vez (com outro blog), e acabei voltando (com este blog), porque há muitas coisas boas aqui, só que, o que é bom na blogosfera é muito bom, mas o que é ruim é muito ruim!  
 "Rodar a baiana" definitivamente não combina comigo, então desta vez dei uma saída, me ausentei uns dias daqui, fui tomar um pouco de ar, respirar fundo, contar até dez. Saí à francesa, sem aviso.  Se eu fosse redigir um aviso, certamente minha emoção do momento por coisas que  estavam me incomodando além da conta na blogosfera me conduziria, e o que quer que eu dissesse seria a troco de nada, nada iria mudarTem um ditado oriental milenar muito bom pra essas horas: A palavra é prata, o silêncio é ouro. 

Tenho procurado encontrar meu ponto de equilíbrio aqui, ou seja, deixar de me importar, o que me é bem difícil, sou movida a emoção,  por vezes  me dá uma vontade de  falar, diretamente e com todas as letras,  o que penso sobre determinadas coisas  que leio, e então  me lembro da inutilidade disso, e do ditado oriental milenar...  Por outro lado, também me lembro de que não sou oriental... 

Bom, saí, respirei, e voltei.
Agradeço muito mesmo aos que estiveram aqui durante a minha "saída", a quem manifestou preocupação, a todos os que  me dedicam sua atenção espontaneamente, aos que me dão retorno, aos que também se importam.  

Enfim,  como se diz em italiano: e la nave va.








23 comentários:

  1. Como tudo na vida, aqui também se tem os dois extremos que nos leva a emoções boas e ruins.
    Eu não tolero esperar, e muitas vezes sou praticamente obrigada a esperar. Esperar é a coisa que mais detesto.
    rsrsrsrsrs
    Beijos!!!

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  2. Janice, olha, então somo duas, eu detesto esperar. Até espero, mas tenho um limite, pequeno... rsss. Depois fico agoniada! É minha ansiedade.

    um beijo!

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  3. Também acho que o silêncio é o ouro. O problema é quando acontece de entregarmos o ouro à pessoa errada. Abraço forte.

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    1. Brilhante a sua tirada! rs. Tem gente que não merece mesmo o nosso silêncio. Mas a gente merece não se estressar com essa gente. rsss.
      Abraço também, Gilberto.

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  4. Ligéia, eu não sei se, não somente na blogosfera, mas na vida em si, seja mais fácil desistir do que tolerar. A desistência é um derrotismo e, mesmo que pareça um ato digno para alguns, para o desistente, penso que sempre deva ficar uma lacuna, um vazio, por mais que não se admita.
    Tampouco sou adepto a ideia do "na vida real acontece o mesmo". Pode ser que faça um certo sentido... Só que não.
    Sabemos que na vida real ninguém tem esta liberdade de anonimato que muitos tem (ou pensam ter) e que certa vez escrevi (não lembro se para um (a) parceiro (a) ou em algum post) que se pessoas fizessem o que fazem aqui na vida real seriam, no mínimo, internadas, presas ou linchadas. Portanto, é um universo diferente.
    Não somos orientais, mas temos muito a aprender com eles.
    Falando agora, em específico, acerca da blogosfera, em um ano e meio de blogue vejo pessoas cedendo a intrigas, trollagem, fechando seus espaços e alimentando coisas ruins, fazendo exatamente o que blogueiros trolls querem e abandonando o que estavam gostando de fazer.
    Eu ainda não tive motivos para reclamar dos meus parceiros e até mesmo não parceiros, pois sigo blogues que gosto e não me seguem (o oposto também ocorre), no entanto, quando percebo que algum colega usa de desrespeito, perseguições a outros, agressividade, me afasto.
    O mundo virtual, em meu caso, além da divulgação dos meus trabalhos literários é um entretenimento a mais, interagindo com pessoas que tenham as mesmas afinidades que eu. Se não tiverem, não tem por que me importar. Eu tenho que ter foco em quem importa, em quem me dá incentivo os quais sou muito grato e fico contente que tenha retornado e não desistido por causa de coisas pequenas, que parecem incomodar muito, mas lembre-se que, apenas pelo fato de incomodar, já são pequenas.
    Até mais parceira! Welcome back!

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    1. O bom da gente postar certas coisas que vão no nosso íntimo é isso: ler o que o que vai no intimo de outras pessoas sobre o mesmo tema.E a gente acaba refletindo com o que lê, e nem é preciso refletir para ver que a sua visão faz muito sentido. Eu não vou desistir da blogosfera, como fiz antes, só por causa de algumas coisas que leio. Por isso "dei uma saída", por isso silenciei. Respirei e voltei.

      Thanks a lot, dear partner!

      cheers!

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  5. Oi, Ligéia! Identifico-me imensamente com o que escreveu neste aqui. Muitas vezes eu me senti completamente acuada na blogosfera por causa de determinadas coisas que lia.

    Eu não tenho uma vida de conflitos, mas se há conflito no cotidiano eu sou de "rodar a baiana". Porque a vida cotidiana é uma coisa e o lugar onde temos todos os recursos para resolver nossos problemas sem a covardia de estar ( por trás do teclado ) distribuíndo fel.

    Por vezes, Ligéia ( e desculpe o desabafo pois recém estamos nos conhecendo ) eu penso mesmo em não me posicionar em certas questões por existir pessoas que não sabem separar uma opinião de um ataque pessoal. Tenho opiniões firmes sobre determinados assuntos e gosto mesmo do confronto de ideias, mas é coisa que dificilmente podemos fazer sem que um e outro se ofenda e isso é triste.

    Mas, e neste tempo de blogagem, sempre cuidei de me afastar dos "geradores de conflito" aqui por achar isso de "intrigas e ou maledicências" neste mundo virtual atitudes no minímo covardes.
    Recentemente inaugurei lá no diário um atalho "pergunte" para que as pessoas não fiquem com dúvidas e assi eu poder blogar livremente, pois é algo que me apaixoana e também pelo fato de ter encontrado por aqui muita gente legal. Diversas vezes abandonei a blogosfera e já pensei mesmo em sair, mas as pessoas legais para interagir sempre compensam os aborrecimentos, não é mesmo?

    Sábias palavras do nosso parceirinho Christian. Acho que me identifico com ele por ele ter uma visão de vida parecida com a da minha filha e do meu marido no que se refere a relacionamento humano; só que Christiam gosta de blogues; e eles não.

    Não some não viu. Gosto muito de pessoas que saibam confrontar ideias de uma maneira que a gente se sinta bem.

    Neste mundão virtual eu escolho as pessoas com quem interajo, não pela quantidade de elogios às coisas que escrevo, mas pela capacidade de escrever para contribuir e enriquecer e não para destruir.

    Beijo

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    1. IzaBel, Iza, rs... Pois é, eu me estresso com certas coisas que leio, sou o tipo de pessoa que "se importa". Eu concordo com o Christian também, ele sempre tem opiniões muito maduras e inteligentes.
      Eu não concordo é com a divisão que se faz entre pessoa do convívio virtual e pessoa do convívio "real". Pra mim é a mesma coisa, porque não estamos interagindo com avatares, o meio de comunicação é virtual, mas as pessoas são pessoas, são de verdade. Sinceramente, quando alguém se refere às pessoas com as quais interage na internet como pura "virtualidade", sinto-me como quando tenho que digitar as tais palavras de verificação. Não é agradável, principalmente depois das trocas de opiniões, depois de expressar meu pensamento nos meus comentários ou nos meus posts.
      Você acaba de manifestar seu pensamento (e sentimentos) para mim em relação ao que eu disse aqui, como posso não te considerar como considero alguém com quem converso frente a frente? Não estou te vendo, mas estou te lendo.
      Eu me importo, sim, com o que leio aqui na blogosfera, assim como me importo com o que ouço de quem tenho contato de perto, me importo principalmente qdo leio coisas que ferem minha sensibilidade, me revolto com falsidades, com gente que trata vc de um jeito e o outro de outro, não tolero muita secura, muita "sinceridade", tem "sinceridade" que é pura grosseria disfarçada de sinceridade; não tolero blogueiras que tratam homem de um jeito e mulher de outro, não tolero o machismo feminino, que é o pior machismo, e não tolero descaso de espécie alguma. Eu trato a todos igualmente, dou atenção a todos, independente de gênero, e é claro que espero retorno quanto a isso, e qdo não é dessa forma comigo, fico muito brava. Não sou mesmo de "rodar a baiana", só se eu estiver muito alterada, porque meu sangue também é quente e vermelho, do contrário, prefiro sair, como fiz, e respirar, depois voltar, mais esperta.

      Bom, enfim, é isso. Eu adorei o seu comentário, gostei muito do seu estilo, e pode desabafar à vontade aqui, Izabel, assim como eu gostaria de poder ficar à vontade para me expressar no seu espaço, e acredito que posso fazer isso, certo? rs.

      Um beijo.

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  6. Oi, Ligéia. Pode continuar me chamando de Iza viu? Paasei muito tempo usando apenas meu apelido, mas recentemente iniciei um processo de abertura em meu blog onde assino as postagens com meu próprio nome para ficar mais fácil, pois do meu cotidiano muitos já sabiam da existência de meu blog.

    Em muito eu concordo com o Christiam e temos pensamentos parecimentos, só que também não consigo fazer a separação entre mundo virtual e mundo real. Creio que esse distanciamenteo de Christiam seja prudente porque nas minhas andanças e por não separar uma coisa da outra acabei me importando com pessoas que realmente não se importam e tive uma dificuldade muito grande de perceber isso.

    Para mim realmente não há diferença nenhuma, ( embora respeite demais a quem não queira aproximação ) e no meu coração é com um amigo que estou conversando a partir do momento que o que a pessoa está a me dizer me faça bem. E não é aquele fazer bem somente elogiando; é algo que a gente sente na alma e nem precisa ficar dizendo a todo momento o quanto tal pessoa é importante.

    E lá você pode chegar e ficar totalmente a vontade. Sinta-se em casa, pois imagino os blogs como grandes divãs virtuais onde deitamos e conversamos com quem nos afinamos mais.

    Beijo.

    Iza

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  7. Eu sempre digo ao Christian que ele é mais maduro do que muita gente madura, rs. Respeito também a distância que as pessoas mantêm na virtualidade, o que eu disse não foi em relação ao Christian, ele não trata as pessoas como avatares, não faz diferença entre homem e mulher, se empenha muito em acompanhar e dar a opinião dele nos blogs que segue, enfim, respeita a todas as opiniões e é muito parceiro. Ele apenas não se empolga, o que é mais uma prova da maturidade dele.
    Gosto daqui, gosto muito de ler as ideias das pessoas, e a blogosfera nos proporciona isso. Obrigada pela receptividade, Iza.

    um beijo.

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  8. Voltei para dizer que tem um Desafio - Fonte de Inspiração lá no diário e indiquei você, mas só aceita se quiser, viu? Beijo!

    Iza

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    1. Oi Iza, claro que aceito. Só preciso de tempo, rs. Muito obrigada.
      um beijo!

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    2. Caraca... Agora que cheguei para ler as respostas dos posts anteriores é que percebi que virei assunto das duas parceiras aqui. rs.
      O que eu citei a respeito do suposto anonimato, encontrei o blogue onde comentei. Foi o blogue Navegando no Cotidiano de uma parceira das antigas, a Lu Santa Rita. Ela tem uma visão parecida com a minha a respeito do real e virtual. Certo, ela me considera um pouco mais radical, porém, nos escritos, querendo ou não, as pessoas acabam demonstrando mais do que talvez gostariam...
      Eu não vejo ninguém "como um robô" ou avatares e portanto, vou transcrever o comentário (post, ahah) que deixei no blogue dela, com a mínima esperança de que talvez, aqueles que me vejam como um alienígena por não crer em amizades virtuais, compreendam. E, se não compreenderem, tampouco vou me focar nisto. Todos são livres para pensar o que quiser. Porque como disse à própria Iza em seu blogue, pessoas nunca estão satisfeitas, por mais que alguém seja sincero e se exponha, os "autênticos", os "verdadeiros" sempre estarão questionando se "aquilo é realidade". Como aconteceu recentemente quando Iza resolveu realmente mostrar um pouco mais ao seu respeito.
      Eu penso que quem tem esta paranóia é que tem algo a esconder. Muitos criticam as "felicidades de plástico" no virtual, esquecendo-se que também existem as "autenticidades de plástico", algo que mencionei no blogue da Pandora. Nem sempre quem diz tudo "na lata" ou se julga "autêntico" por "falar o que pensa" é isto na vida real, por vezes, só descarrega aqui. E muitos podem até me incluir neste grupo, não me importo. Há certas coisas que não adianta falar, pessoa só vai acreditar no que lhe convém. Segue abaixo o comentário que fiz à Lu.

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    3. Os que me acompanham sabe o que penso do mundo virtual e vejo semelhanças na visão que possuímos do mundo virtual. Ou dizemos possuir, diriam alguns paranóicos que são muito "reais", mas desconfiam de tudo e todos. rs.
      Em verdade, mesmo não tendo nada com isto, é praticamente impossível náo perceber e não achar muito mais suspeito o comportamento de pessoas que insistem em afirmar com tanta convicção, que são a mesma coisa no real e virtual, tendo apenas um avatar "real" como trunfo. Parece-me que ter uma foto real para estas pessoas é o oxigênio virtual para sobreviverem por aqui com dignidade. Como se isto fosse medir a dignidade de alguém.
      Eu cheguei a comentar com uma blogueira, o quanto ela exibe com transparência suas fotos, mas seus posts em conteúdo, são frequentemente baseados em fatos de terceiros ou um tema proposto e muito bem pesquisado, mas que pouco (ou quase nada) demonstram quem ela é por trás de tantas fotos e tantos sorrisos.
      E isto não foi uma pressão, mas uma constatação à uma crítica que a mesma fez. É mais fácil "se popularizar" pelo rosto, que todos já conhecem mesmo, e em posts que desviam a atenção de quem a observa. É muito mais fácil assumir o papel de Gossip Girl, relatando os acontecimentos e a vida dos que vivem em seu meio, do que revelar-se como pessoa humana, com suas virtudes e principalmente defeitos, que são bem mais difíceis de assumir publicamente.
      Eu penso que seja mais fácil confiar nos escritos de quem não se expõe, mas isto é uma opinião pessoal. Vejo blogues com nicks criativos e fotos que são apenas flores, ou borboletas, ou algo mais gótico e obscuro e que ao ler o conteúdo, é bem difícil de desacreditar de certos desabafos ali descritos, pois por trás do avatar escolhido em um deviantart creio ser bem mais fácil desnudar a alma, digamos assim. Sem pressão ou julgamentos daqueles que convivem em seus cotidianos reais, as palavras podem sair com mais facilidade e, temas reais ou fictícios, a escrita acaba de algum modo expondo o autor, embora isto seja algo que eu não procuro me focar muito. Não procuro estreitar laços virtuais e, consequentemente, não tenho preocupação e tampouco ânimo ou talento para ficar especulando e concorrer uma vaga em um seriado como CSI.
      Não me interessa a vida de quem escreve, apenas o que escreve, se servirá para a minha vida.
      Percebo que até mesmo os autores de literatura fantástica não conseguem evitar e deixam escapar algo do que são em seus escritos, por esta razão, mesmo que palavras sejam manipuladas, eu acho muito mais fácil conhecer alguém através das entrelinhas do que através de imagens e frases repetidas e insistentes do quanto elas são "reais" por aqui, como se isto fosse a única importância para "marcar o território" virtual.
      Para mim vai muito além disto e eu creio que aqui seja um lugar livre para pessoas serem o que quiserem, ou demonstrarem um lado sórdido que, se demonstrassem na vida real seriam no mínimo, linchadas, internadas ou processadas. Ao percebê-las ou darem motivos para desconfiança, apenas evito porque não irão me acrescentar em nada.
      Por esta razão, com ou sem avatar, o que me prende o foco, são o que as pessoas trazem em seus escritos, repetindo, para a MINHA vida.
      Suas vidas reais, suas fotos, se são editadas ou não, se são delas mesmas ou não, se possuem a vida que mostram virtualmente ou não, não me interessam. E nem podem me interessar, pois não sou um invasor de privacidade, não é da minha conta saber o cpf ou o número da conta bancária dos que escrevem seriamente, trocando experiências legais e de algum modo, permitem que eu cresça em algum aspecto podendo levar algo daqui para a minha vivência real.
      Esta é a principal essência que consigo encontrar entre estes universos tão próximos.
      E próximos não significa um só.

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    4. Nossa, que comentário mais post!... hahaha...

      E eu ando tão de saco cheio da palavra "autêntico"(a)"... De tão usada que é por determinadas pessoas, e indiscriminadamente, e, pior, sem conhecer re-al-men-te quem está do outro lado (falo da blogosfera, é claro...), já quase que perdeu a nobreza do seu significado pra mim. Quem é autêntico não precisa ficar falando, e não precisa ficar falando a toda hora que "tal" pessoa é "autêntica",
      a não ser que a conheça de verdade...
      Tem coisas aqui, Christian, que não entendo, e que me dão enjoo.

      Reitero o que eu disse pra Iza: "me revolto com falsidades, com gente que trata vc de um jeito e o outro de outro, não tolero muita secura, muita "sinceridade", tem "sinceridade" que é pura grosseria disfarçada de sinceridade; não tolero blogueiras que tratam homem de um jeito e mulher de outro, não tolero o machismo feminino, que é o pior machismo, e não tolero descaso de espécie alguma."


      Uma das coisas que A-bo-mi-no: o machismo feminino! tem muito disso aqui, nossa, como tem...

      Vou te dizer com toda sinceridade, considero como "avatares" os que fingem que me seguem e que se importam com o que eu digo.

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    5. Eu comentei a respeito disto no blogue da Iza, onde pessoas se incomodam tanto com o que costumam chamar de "felicidades de plástico", ou seja, pessoas sorridentes que só mostram o lado bom de suas vidas nas redes sociais como se as mesmas fossem perfeitas e afirmei que estas me incomodam muito menos do que as que possuem o que eu denominei de "autenticidade de plástico".
      O primeiro grupo não quer ficar mostrando mazelas para os outros e, portanto, não sei o porquê de incomodarem tanto. Todos sabemos que ninguém possui vida perfeita, porém, eu respeito quem não queira expor suas desgraças. Mas talvez, demonstrar felicidade incomode... É.
      Para mim é indiferente a atitude destas pessoas, em minha opinião não estão prejudicando ninguém.
      Do contrário, os portadores da "autenticidade de plástico" acham-se admiráveis por falarem tudo "na lata", confundindo opinião, atitude, personalidade forte, com grosserias e ofensas pessoais.
      Ao perceber pessoas assim, prefiro o afastamento.
      Em relação ao meu tratamento com blogueiros e blogueiras é praticamente o mesmo, ao menos eu não me percebo tratando ninguém diferente. Aliás, este negócio de separação de gêneros acho um tédio sem fim. Não suporto blogues que se dizem feministas e, no fundo, são pessoas que possuem o machismo feminino que certa vez eu lembro você ter mencionado por aqui.
      Se pessoas esquecem um pouco dos gêneros, raça, crenças e desse importância para a qualidade dos escritos da pessoa, seria bem mais interessante.

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    6. Christian, esse comment seu renderá, tenho coisas para falar a respeito. Agora to com sonZZZZzzzzZZZzzzo...



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  9. Olá, Ligéia.
    Até hoje nunca tive desentendimentos com outros blogueiros, quando leio algo num blog que não concordo eu simplesmente ignoro e pronto.
    O lado ruim da blogosfera é que muita gente se vale da invulnerabilidade proporcionada por ela pra falar o que bem entender e ofender a quem quiser, mesmo sem razão.
    Como tudo na vida, acho que temos de nos concentrar no lado positivo deste meio, que é conhecer pessoas inteligentes e crescermos como pessoas.
    O resto é apenas resto.
    Abraço, Ligéia.

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    1. Jacques, eu também nunca tive desentendimentos, mas me irrito às vezes com o que leio (às vezes). É que "às vezes" é tanto absurdo que fico pasma. Não sou de brigar, de rodar a baiana como eu disse, além disso, vou ficar de picuinha com blogueiros? Não, né? .. rs. Não combina nada comigo. Mas, estamos no mesmo ambiente, então, prefiro sair e respirar. É mais sensato, mais maduro, mais classudo... rsrs.

      Então. Exatamente. Ignorar é a solução inteligente. I know that... rs.
      O silêncio é ouro.

      um abraço, Jacques.

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  10. Ligéia, ao longo desses 4 anos de vida blogueira eu devo ter saído e voltado 10 mil vezes da blogosfera (exagerada), sempre a francesa porque eu sempre penso que quem quer ir simplesmente vai e quem quer voltar simplesmente volta. Sem avisos, porque avisar causa barulho demais entre os amigos e despedidas me incomodam de alguma forma.

    Enfim, que bom que você voltou.

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  11. Também sou dessa opinião, quem quer ir vai, e quem quer voltar volta, sem alardes para medir sua popularidade e satisfazer seu ego. Há quem se despede tanto e volta tanto que acaba ficando sem credibilidade, como o menino da historia, que grita todo dia "o lobo!" só de brincadeira, e qdo o lobo realmente vem, ele grita e ninguém nem se mexe para acudi-lo.
    E se eu for me explicar cada vez que precisar me ausentar, vai virar palhaçada.

    Obrigada pelo carinho, Pandora.

    um beijo.

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    1. Eu tenho o hábito de avisar quando vou ficar offline em consideração a quem me lê, no entanto, como mencionei em um dos meus últimos posts, sem mais justificativas. Cada um deve respeitar o tempo do outro e suas idas e vindas.
      A respeito destes "alardes", estou sabendo que é um golpe novo na blogosfera. Há uma blogueira que desmascara muitos blogueiros e ela descobriu entre muita gente o que se chama de "golpe da despedida", ou seja, pessoa finge que está se despedindo, que vai deletar o blogue ou abandoná-lo, mas fica de stalker, para angariar seguidores, comentários, pessoas que "implorem" para que fiquem e há muita gente que, segundo ela, cai neste golpe como em tantos outros que blogueiros (as) usam para se auto-promover.

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    2. Eu aviso, mas ultimamente tenho ido e vindo, achei melhor nem falar nada, rs. Estou abismada com esse golpe, cada coisa! Até aqui na blogosfera tem gente malandra. Bom, tem de tudo aqui, como em todo lugar que tem gente.

      Inté, parceiro...

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Costumo responder aos comentários aqui no blog. Todas as opiniões são bem vindas, e importantes. Gosto de saber das pessoas o que pensam, o que sentem, o que gostam. Você que lê e prefere não se manifestar, quem sabe um dia volte para me dizer algo. Não tenho pressa, eu espero.

Divagar é preciso...