Madrugada, uma insônia daquelas... que só os insones conhecem, e entendem. Resolvi vir aqui dar uma satisfação da minha vida.
Praticamente abandonei este blog, e abandonei meu blog de Edgar Allan Poe, só não deixei de amar Poe. Isso por uma fase da minha vida, mais uma fase da minha vida, estou vivendo um momento que considero especialmente importante, que preciso viver, momento de transições na vida profissional e de acontecimentos inesperados no campo sentimental...
Meus pensamentos estão voltados para esse momento, não
consigo me concentrar em mais nada, e ter um blog é ter uma vida
paralela, considerando a interação, que é de extrema importância e
valia, e o respeito e a reciprocidade a quem nos lê, e assim a gente
tem que se dividir, e neste momento não estou podendo me dividir tanto, e se a gente insiste em se dividir tanto, termina por não dar nada de si. Mas...
os momentos passam, ou não seriam momentos...
Decidi escrever o que estou escrevendo pelas estatísticas e,
principalmente, pelos que vêm até aqui, incondicionalmente, falar
comigo, comentar algo, falar de si, mostrar seus pensamentos e
sentimentos, deixar sua lembrança e seu carinho.
Agradeço muito a vocês, não imaginam o quanto.
Verinha, eu também vi O Corvo numa dessas madrugadas, e pelo que me disse e quando disse, vimos "juntas". Foi seu comentário, foi você se lembrar de mim ao ver o filme que inspirou este texto.
Eu volto com o blog de Poe. Volto com este blog também, mais assiduamente, e volto com os comentários nos blogs que gosto e muito.
Volto sim, no meu tempo, e numa coisa de cada vez.
Beijo e meu carinho sincero a todos.