Detesto que me roubem a solidão sem me dar em troca verdadeiramente companhia. (Friedrich Nietzsche).

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Amigos, amigos, Internet à parte... Ou não.



Pode não parecer, pode parecer conversa mole, blá-blá-blá de blogueira que some e aparece, sei lá, pode parecer muitas coisas, mas eu estava com saudades daqui. Estava com saudades de escrever minhas divagações e colocá-las neste lugar que criei para elas, o lugar perfeito para elas, pois em nenhum outro elas se sentiriam, e se sentem,  tão à vontade. Senti falta  de escrever, como senti! Porque só escrevendo é que converso com alguém sobre as coisas que tenho vontade de conversar, e esse "alguém" são os que vêm aqui me dar um pouco do seu tempo e de sua atenção. Nossa, parece coisa de gente carente: "tempo e atenção", é bem típico, e eu sou mesmo carente, carente de conversar, lembrando que  "conversar" não é só falar, é ouvir e responder, enfim, Conversar.
A expressão "conversar pessoalmente" soa até estranho, porque conversar pessoalmente não é mais tão natural assim, virou uma coisa antiga,caiu em desuso. Essa coisa de sentar numa roda, numa sala, numa mesa de bar, já não existe, ao menos para mim, acabou, meus amigos preferem wi-fi, me cobram por eu não responder  os SMS. Gente,  e eu lá carrego celular o tempo todo? Não uso isso a não ser quando saio de casa, sou antiga,  tenho telefone fixo, gosto de ouvir vozes...
Esse negócio de ficar digitando ao invés de falar ainda vai deixar as pessoas mudas. Meus amigos dizem que gostam muito de mim, são carinhosos comigo, mas não nos vemos mais, o wi-fi deles estraga tudo. A distância que há entre mim e meus amigos "reais" e virtuais é a mesma, e em certos momentos os amigos virtuais estão mais presentes que os "reais". Meus amigos "reais" sentem saudades,  mas nenhum deles está próximo de mim além do Facebook. É, aderi ao FB, era isso ou nada.
É por essas que ando "carente" de conversas com amigos, vigio para não ser um  daqueles seres que, se alguém disser "oi, tudo bem?", eu conto minha saga com minha solidão. Será que sou do tipo que adora uma solidão inventada? Tudo isso é normal hoje em dia e eu é que estou fora da realidade mundial?
Ainda vivo no passado... Ainda preciso de contato humano. Será que devo procurar um psicólogo? Será que ele vai me atender por Skype? Whatsapp? Será que tem wi-fi no consultório? Será que existe um lugar onde não tenha wi fi e que ninguém reclame disso?  


quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Quintal dos sonhos.



Meus sonhos morreram.
Agora, quero me mudar.
Quero uma casa com terra,
para enterrar os meus sonhos.
Quero sabê-los  lá,
em seu cemitério
no fundo do quintal,
para poder ir lá,
vez ou outra,
deixar umas  flores.









sábado, 13 de julho de 2013

Protestando - Não é só por R$21,00.




As nove, NOVE, salas de cinema da rede Cinemark de São Paulo da minha região só estão exibindo cópias dubladas do filme O Cavaleiro Solitário. Os outros cinemas da rede, que exibem cópias legendadas, estão localizados em bairros fora da região onde moro, distantes e de difícil acesso para mim, visto que não tenho carro.
E a pergunta que não quer calar é?...   Por que não tem opção de legendado?!


A dublagem brasileira é considerada uma das melhores do mundo, mas nada como a voz original, a interpretação original, a fala original. Eu admiro o trabalho de alguns dubladores, mas é um tal de Nicolas Cage falando como o Tom Cruise, Morgan Freeman falando como Robert Duval, Helena Bonham Carter falando como a Sandra Bullock, Sandra Bullock falando como a Nicole Kidman...   
Pra mim, e pra muita gente que conheço, ouvir a voz dos atores faz TODA diferença. Não vou  ver um filme com o Johnny Depp (o Johnny Depp!!) falando como o cara do filme da sessão da tarde. 

Pagar R$21,00 para ver um filme no cinema é caro, eu considero caro, mas pago. 
Pagar R$21,00 para ver um filme dublado porque o cinema quer, é um abuso, um insulto, um absurdo sem tamanho, eu não pago. 

Não é só pelos R$21,00,  é pela extrema falta de respeito com quem, como eu, faz questão do som original.

Deixo aqui o meu protesto!







sexta-feira, 28 de junho de 2013

Enrolada



Pessoas queridas, ando às voltas com um trabalho novo, algo que sempre quis fazer desde que terminei o curso de Letras, em 2009, e agora me surgiu a oportunidade. É um trabalho em  uma escola, que consiste em dar uma aula, uma atividade extra, na verdade, que a escola  não tem, que as outras escolas não têm, algo novo que eu propus, e o projeto agradou à dona da escola. É uma escola de idiomas, obviamente não dessas de rede/franquia, pois nessas, como todos sabem,  o franqueado não tem liberdade para empreender.
A autora do projeto não sou eu, é uma ex-professora minha na UNIP, onde me formei, o projeto foi  criação dela, faz parte da tese de Doutorado dela e meu nome está lá, eu fiz parte desse projeto, trabalhei nele nos dois últimos anos de faculdade dando aulas extra curriculares na própria UNIP, a alunos interessados que se inscreviam no programa, aulas essas que ocorriam uma hora antes do inicio da aula normal. Eu exercia essa atividade lá como aluna formadora, tenho certificados e tudo. O que fiz foi levar essa ideia à escola, incrementando-a com ideias minhas e adequando ao perfil e ao propósito de uma escola de idiomas. Eu já tinha uma certa autonomia na UNIP, chegou uma hora que a professora pegou confiança e me deixou agir por conta própria, eu apenas reportava, e ela orientava sempre que necessário.

Bom, falando um pouco sobre o  tal projeto: envolve literatura, cinema e  história no ensino de línguas estrangeiras, notadamente  língua inglesa.  Eu sempre pensei que quem aprende um idioma também deveria conhecer ao menos um pouco da historia do respectivo país, assim como sua cultura, sua literatura, sua arte, sua música, acho muito importante. O cinema sempre ajuda muito na educação, é muito importante inserir aulas envolvendo o cinema, e como  minha praia é a literatura, a ideia é relacionar tudo, idioma, historia, música e cinema com a literatura.  Acho interessante também, para quem estuda um idioma, saber como são feitas as traduções dos filmes, como são feitas as legendas, conhecer  algumas das várias técnicas de tradução, etc.

A escola ensina cinco idiomas: inglês, espanhol, francês, alemão e italiano, além de português para estrangeiros, então, tem muito trabalho, e eu vou aprender muita coisa, tem muito o que pesquisar. Material para língua inglesa - literatura e história - eu tenho, mas quanto aos outros países, preciso de muita pesquisa. Estou trabalhando no  preparo das aulas, reunindo material, esboçando os temas... o que está me ocupando bastante - e me deixando ansiosa também... Aff gente, como eu sou ansiosa! Até porque, não é certo e garantido que essa empreitada vai se realizar, tenho que montar a coisa toda, demonstrar uma ou duas aulas, e depois ver se haverá alunos suficientes interessados, e essas coisas todas.

Uma coisa tem me atormentado: não sei lidar muito..., bom, "muito" não é a palavra aqui, não sei lidar nada com tecnologia, com essas  coisas de "mídia" (e de fios!), e minha proposta prevê som e imagem, logo...
(acho que vou ter que arrumar um "assistente"...rs) .

Enfim.... E dá nesse vem e vai aqui. Ultimamente, mais vai do que vem.

Já falei, mas vou falar de novo, sinto falta daqui, sinto falta de postar, de comentar; ler eu até leio, mas comentar, com minha prolixidade, com minha propensão a fazer de tudo uma grande reflexão, um poema, um drama... (eu não queria falar isso. Eu não falei isso!) um sei lá o quê...   Coisa de pisciano? Dizem coisas terríveis sobre os piscianos... só que... não é bem assim, é que...
Pronto! A DDA já está desviando o assunto e o tema do post!...

Estou indo aos blogs amigos, lendo, e me envolvendo, e comentando, sempre do meu jeito, eu não sei ser de outro jeito. Eu sou assim, mas sou legal, acreditem.
Um beijo a todos vocês, meus amigos de blogosfera. Eu não os conheço fora daqui, não tive  o prazer, e vocês são tão meus amigos, nem sabem e nem imaginam isso.

Até já!


quarta-feira, 12 de junho de 2013

Olá




Olá blogs que acompanho, olá  blogs que me acompanham, olá meu(s) blog(s).

Olá a todos.

Estou longe, mas estou (sempre) por perto.


segunda-feira, 29 de abril de 2013

Divino Divã









Me falta um Drummond num banco da cidade...

segunda-feira, 22 de abril de 2013

O Machismo prejudica a Humanidade


 

No dia 8 de março passado publiquei um texto, um tanto quanto irônico, sobre "ser mulher". O que escrevi, e/ou como escrevi,   até mesmo pelo tom que usei,  direto, sem eufemismos,  pode ter desagradado, mas que não dá pra negar que é exatamente daquela forma que (ainda) acontece, não dá. Naturalmente que há mulheres, umas poucas, que não são como citei, naturalmente que as mulheres hoje não agem de todas aquelas maneiras, mas qualquer uma daquelas atitudes é uma marca do preconceito contra o próprio gênero.
Hoje o texto é sobre a criação dos meninos, e, mesmo que  de forma indireta, tem muito a ver com o texto que escrevi, e tudo a ver com o que penso. Eu não tive um menino, mas se tivesse tido, seria assim mesmo que o criaria, pela minha visão de valores, pelas minhas próprias experiências, pelo que considero Humano.


PELOS DIREITOS DOS MENINOS

Que nenhum menino seja coagido a ter a primeira relação sexual da vida dele com uma prostituta (isso ainda acontece muito nos interiores do Brasil)

Que nenhum menino seja exposto à pornografia precocemente para estimular sua “macheza” quando o que ele quer ver é só desenho animado infantil.

Que ele possa aprender a dançar livremente, sem que lhe digam que isso é coisa de menina

Que ele possa chorar quando se sentir emocionado, e que não lhe digam que isso não é coisa de homem.

Que não lhe ensinem a ser cavalheiro, mas educado e solidário, com meninas e com os outros meninos também

Que ele aprenda a não se sentir inferior quando uma menina for melhor que ele em alguma habilidade específica – já que ele entende que homens e mulheres são igualmente capazes intelectualmente e não é vergonha nenhuma perder para uma menina em alguma coisa

Que ele aprenda a cozinhar, lavar prato, limpar o chão para quando tiver sua casa poder dividir as tarefas com sua mulher – e também ensinar e dar exemplo aos seus filhos e filhas

Na adolescência, que não lhe estimulem a ser agressivo na paquera, a puxar as meninas pelo braço ou cabelos nas boates, ou a falar obscenidades no ouvido de uma garota só porque ela está de minisaia

Que ele não tenha que transar com qualquer mulher que queira transar com ele, que se sinta livre para negar quando não estiver a fim – sem pressão dos amigos, sem a obrigatoriedade imposta a ele por ser "macho".

Que ele possa sonhar com casar e ser pai sem ser criticado por isso. E, quando adulto, que possa decidir com sua mulher quem é que vai ficar mais tempo em casa – sem a prerrogativa de que ele é  que tem  que prover o sustento e portanto ela é que tem que cuidar da cria

Que, ao longo do seu crescimento, se ele perceber que ama meninos e não meninas, que ele sinta confiança na mãe – e também no pai! – para falar com eles sobre isso e ser compreendido

Que todo menino seja educado para ser um cara legal, um ser humano livre e com profundo respeito pelos outros. E não um machão insensível. 

Acredito que se todos os meninos forem criados assim eles se tornarão homens mais felizes. E as mulheres também serão mais felizes ao lado de homens assim. E o mundo inteiro será mais feliz.

O machismo não faz mal só às mulheres, mas aos homens também, à humanidade toda.

Meu ativismo político é a favor da alegria. Só isso.

autora: Sílvia Amélia de Araujo



Foto do filme  Meninos de Kichute.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Passado



 

Tenho me remetido ao passado, à minha infância principalmente, tenho sentido muita nostalgia, e tenho avançado tanto no passado que passo do meu próprio tempo, procurando móveis antigos para comprar (meus Deus, como são caros!!!!). Cismei que preciso, que quero (não sei se preciso ou se quero) de uma escrivaninha antiga, sinto que uma escrivaninha antiga vai me trazer muita inspiração, sinto que uma escrivaninha antiga vai mudar a minha vida...  E é um sentimento bem forte.
Penso muito nas fotos de família, que não existem mais, foram jogadas fora, sem que eu soubesse, porque se eu soubesse que iam para o lixo eu as teria pego pra mim. Fotos de parentes que nem sei por onde andam, de tios e tias que eu amava muito, dos meus avós, de viagens com a minha mãe quando éramos crianças eu e minha irmã,  fotos do tempo da minha mãe, do tempo em que meus pais eram solteiros, do tempo em que eram vivos e estávamos juntos - minha mãe adorava fotos, qualquer coisa era motivo pra foto. Sinto vontade de ficar olhando essas fotos, seria como voltar no tempo...
Por falar nisso, e voltando à minha repentina fixação pelo passado, sabem quando a gente vai arrumar as gavetas ou armários e encontra a caixa de fotos, e aí para, senta no chão e passa o tempo da arrumação olhando fotos? Pois é, fiz isso recentemente.  
Hoje foto não tem mais graça, fica no celular, no facebook, no instagram.

 Coisas também têm acontecido para me remeter ao passado. 
Outro dia, zapeando, deparei com aquele filme " Em Algum Lugar do Passado", tinha acabado de começar. Nossa, que coisa isso, pensei. Vi esse filme em outra época da minha vida, gostei, agora vi com outros olhos, com outro espírito, a sensação foi outra.  Foi tudo de bom ter "reencontrado" esse filme, e foi uma coisa meio estranha ao mesmo tempo, uma estranha  coincidência. 
Hoje entrei numa loja e fui surpreendida com uma liquidação de chapéus, aqueles de usar na praia, muito estilosos, com aba, flor e tal. Adivinhem, experimentei vários. Nada a ver, mas me senti no século dezenove. Quem me conhece diria: sua cara isso, de ficar experimentando chapéu e fazendo pose de dama antiga...  O que eu via no espelho não era um chapéu de praia.

Devo estar maluca. Ou vou morrer logo, sei lá (não, não, isso não...). Ou pode ser que seja mais uma de minhas fases... Já tive até fase esotérica, estudei Anjos, Feng Shui, ouvi Enia...
Se eu for contar aqui das minhas fases...  


sexta-feira, 8 de março de 2013

Dia Internacional da perpetuação da espécie...

 


Ser mulher é: querer ter um filho homem para agradar ao marido, passar a vida tratando os filhos varões como bebês, criar seus filhos homens como bibelôs de porcelana rara, defendê-los e protegê-los enquanto eles enganam mulheres por aí, confirmar as mentiras deles, porque é com outra mulher, é só mais uma mulher na vida dele. É não educar seu eterno "bebê", desde cedo, de modo a respeitar a mulher como a mulher deve ser respeitada, e como ele próprio quer ser respeitado. Ser mulher é encobrir seu filho homem, ou seu irmão, sobrinho, primo, é fazer vista grossa, ignorar o modo como  ele age com outras mulheres, e achar tudo muito normal, porque "homem é assim mesmo", afinal, "homem é homem"... Ser mulher é dizer para outra mãe que ela que segure sua bezerra porque o seu "touro" está solto;  Ser mulher é "defender" o homem da nora, da cunhada ou de qualquer outra "rival" sem o  uso da razão. Ser mulher também é rir de piadas machistas e curtir publicações em redes sociais que denigrem a moral feminina e reforça a supremacia masculina, mas que só denigre a moral das outras, porque "a carapuça não lhe serve". Ser mulher é tomar o partido do homem quando esse reclama de outra mulher, sem saber a versão da outra mulher. Ser mulher é dizer que a amante do marido destruiu sua família. Ser mulher é dizer que uma mulher é desrespeitada por causa da roupa que usa, que se foi estuprada foi porque provocou.

Então, colegas, neste dia, minha mensagem é: se nós, mulheres, tão poderosas, ainda precisamos de um Dia, se ainda precisamos lutar, e muito, por direitos, por respeito, por igualdade, se ainda precisamos provar, provar nossa competência, provar nossa força, provar nossa inteligência, provar, provar, provar...  Se ainda precisamos de leis específicas para nos "proteger" e se ainda assim não fazemos uso delas... E se ainda choramos e sofremos com o descaso de um homem,  se ainda somos enganadas, trocadas como camisas, deixadas sem uma conversa, apenas com um "sumiço", se ainda somos traídas, e ou desrespeitadas até no nosso mais puro amor, não é por culpa de ninguém mais, a não ser de nós mesmas, que perpetuamos tudo isso.

O discurso moderno não é o do salto alto, o discurso moderno é o da UNIÃO. No mundo todo mulheres são a maioria, mas continuam sendo desrespeitadas, porque  não se unen, não  se respeitam mutuamente, ao contrário, competem o tempo todo, se degladiam o tempo todo, por tudo e muitas vezes por nada; Mulher não é solidária com mulher. Nisso, companheiras, temos muito o que aprender com os homens.
Nos achamos "poderosas", e somos mesmo, mas não porque usamos salto alto ou porque temos o poder da sedução, somos poderosas pela nossa força, pela nossa coragem, pelo que somos capazes de enfrentar, mas damos o Poder ao homens ao criá-los, e ao sermos coniventes com eles. 
O poder está na UNIÃO. Os homens, minhas caras, são UNIDOS, por isso ainda detêm o poder. E ainda contam com a nossa" colaboração"...
Pensem, repensem, pensemos todas, e nos repensemos, o dia Internacional da Mulher só serve pra isso.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Selo - Campanha de Incentivo à Leitura



 



Este é mais um selo que recebo do meu amigo Gilberto Carlos, do blog Gilberto Cinema - http://gilbertocarlos-cinema.blogspot.com.br   .

Muito obrigada, Gilberto, você sabe, duas coisas: o quanto gosto de leitura e o quanto te admiro.
Tudo irá ficar bem, porque se ainda não ficou bem é porque ainda não terminou.

Eu nao sei de quem é essa frase, mas eu a tenho sempre em mente.

Ofereço esse selo a quem, como eu, ama a leitura, ama a literatura, e a quem curte receber selos, naturalmente... rs . Estejam à vontade para levá-lo aos seus blogues.

Um beijo a todos, e até breve.








quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

14 de Fevereiro, Dia Internacional da Amizade (??!!)





Amizade (verdadeira) não tem dia. 
Comemorar dia da amizade é tão hipócrita quanto seria comemorar dia do caráter, da  sinceridade, da honestidade... Mas, é mais fácil, muito mais fácil, "comemorar" determinados valores que praticá-los. E tais valores são mesmo tão raros quanto amigos verdadeiros. Instituir, ou inventar, um dia para  determinadas coisas serve unicamente para que, ao menos por um dia, ou por uma postagem em uma rede social, tais coisas sejam lembradas. 
A propósito, o poema "Bons Amigos" não é de Machado de Assis.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Não estou nem aqui. Só que não...




Madrugada, uma insônia daquelas... que só os insones conhecem, e entendem. Resolvi vir aqui dar uma satisfação da minha vida.

Praticamente abandonei este blog, e abandonei meu blog de Edgar Allan Poe, só não deixei de amar Poe. Isso por uma fase da minha vida, mais uma fase da minha vida, estou vivendo um momento que considero especialmente importante, que preciso viver, momento de transições na vida profissional e de acontecimentos inesperados no campo sentimental...
Meus pensamentos estão voltados para esse momento, não consigo me concentrar em mais nada, e ter um blog é ter uma vida paralela, considerando a interação, que é de extrema importância e valia, e o respeito e a reciprocidade a quem nos lê, e assim a gente tem que se dividir, e neste momento não estou podendo me dividir tanto, e se a gente insiste em se dividir tanto, termina por não dar nada de si. Mas... os momentos passam, ou não seriam momentos...
Decidi escrever o que estou escrevendo pelas estatísticas e, principalmente, pelos que vêm até aqui, incondicionalmente, falar comigo, comentar algo, falar de si, mostrar seus pensamentos e sentimentos, deixar sua lembrança e seu carinho. Agradeço muito a vocês, não imaginam o quanto. 

Verinha, eu também vi O Corvo numa dessas madrugadas, e pelo que me disse e quando disse, vimos "juntas". Foi seu comentário, foi você se lembrar de mim ao ver o filme que inspirou este texto.

Eu volto com o blog de Poe. Volto com este blog também, mais assiduamente, e volto com os comentários nos blogs que gosto e muito.
Volto sim, no meu tempo, e numa coisa de cada vez.


Beijo e meu carinho sincero a todos.








segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Enquanto isso na Sala da Justiça



Chorando mimimis com um amigo:


AMIGO:  - Homem não presta.
EU:          - Será que não tem nenhum que presta?
AMIGO:  -Tem sim, o mundo é grande.
EU:          - Mas você falou por todos.
AMIGO:  - Porque nós somos assim.
EU:          - Nós? Então, você tambem é assim
AMIGO:  - Não, eu não sou assim, eu presto.
EU:          - Mas você disse "nós", logo...
AMIGO:  - Não vamos focar  em mim, voltemos à sua história...

sábado, 19 de janeiro de 2013

Eddy is no more...

19 de janeiro de 1809, nasce Edgar Allan Poe.






"Tem dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu..."

No centro da roda viva da morte,

Perdido na rota morte da vida,
Tem dias que a gente se sente.

Tem dias que a gente se sente bicho noturno,

O Augusto morcego da consciência,
Aquela pantera, de nome Solidão,
Um corvo voando, asas negras meia noite afora,
Batendo janela adentro, dentro do coração,
Num fanatismo que espanca,
Quebranta
O mantra da sua maldição.
Nunca Mais... Nunca Mais...
Sempre e sempre.
Tem dias que a gente se sente poeta... sem razão.



sábado, 12 de janeiro de 2013

Não resisti...

Para os que fazem questão de MUITOS seguidores...







...Relaxa, é só uma piada...






quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Com o que você sonha, sem que niguém saiba?...



Em todo texto de astrologia falando sobre piscianos está escrito "são sonhadores..."

Ok, sou sonhadora, so what?

Não vivo de sonhos, a realidade é bem barulhenta e nem que eu quisesse... Mas, vez ou outra, quando a realidade não está olhando,  eu me permito sonhar.

Vou dar uns exemplos dos meus "sonhos", e alguém me diz, por favor, se sonhar assim é inaceitável, motivo para críticas e (ou) piadas, etc:  
Um dia eu estava andando pelo meu bairro e passei por dois imóveis que estavam à venda. Eram dois sobrados lindos, um do lado do outro, um sonho! rs. Como estavam em exposição eu quis entrar e dar uma olhada. Gente, que coisa aqueles sobrados! Um deles tinha até um pequeno jardim de inverno. Eu comecei a me imaginar morando ali. Não saí de lá lamentando nada, revoltada com nada, nem achando que um dia eu ia ter uma casa daquelas, porque, por mais que a gente sonhe, há sonhos e sonhos... Meu ex marido, muito realista, não entendia isso, se não vai comprar, pra que olhar?  Claro, faz sentido.  Esses "sonhos" são de vidro, e nessa hora eu os ouvia quebrar. 

Próximo à minha casa tem um shopping de móveis e decoração, é muito conhecido aqui esse shopping, Eu adoro tomar um café lá porque é muito tranquilo, quieto, e aí aproveito para olhar as lojas, ver os ambientes lindos. E quando algum vendedor vêm até mim, digo aquela frase que os vendedores odeiam: 'obrigada, estou só olhando...'  Gosto de coisas bonitas, e coisas bonitas me fazem sonhar.Quando saio do shopping, saio com coisas bonitas nos olhos, e deixo os sonhos lá.

Interessante, acabo de me lembrar: certa vez me candidatei a uma vaga de vendedora na Vivara, não pude trabalhar lá por causa da faculdade. Na dinâmica de grupo, a  moça do Recrutamento disse: 'nós vendemos sonhos'. Nunca me importei com jóias, esse é um sonho que nunca sonhei.

Gosto muito de dança, tenho ritmo, tenho facilidade em aprender dança, já fiz muita coisa nesse sentido e continuo fazendo, ainda que nem tanto quanto antes, mas... o meu maior sonho mesmo, mesmo mesmo, é saber cantar. Eu queria muito ter uma bela voz, ser afinada, eu adoro cantar. Não precisava ser cantora, só queria cantar bonito no karaokê, rs. Esse é um sonho que sonho quando paro e relaxo para ouvir as músicas que gosto, um sonho que eu sei que nunca vai se realizar. Eu brinco com esse sonho, conscientemente.

Como eu disse no início, esses são exemplos, tem outros, alguns bem... pessoais, íntimos (não confundir com fantasias...).

E vocês? Com o que costumam sonhar? Será que só os piscianos sonham? Não falo daqueles sonhos que a gente pode realizar indo atrás, batalhando, nem daqueles sonhos universais, como paz no mundo, igualdade e justiça para todos e etc.  falo de sonhos do cotidiano, sonhos pequenos, aparentemente banais, bobagens, como dizem alguns, ou muitos, mas que a gente sonha quando ninguém nos vê...

 Então, que sonhos banais sonham meus amigos de blogosfera?