Detesto que me roubem a solidão sem me dar em troca verdadeiramente companhia. (Friedrich Nietzsche).

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Engano



Ai...
Sabe quando bate aquela saudade?...
Bate em mim essa saudade
Saudade de tempos
Não tão distantes
De coisas ditas
De tudo que era antes

Ai... Uma saudade...
De carinho e gentileza
De respeito e confiança
De liberdade
De leveza e espontaneidade

Da Amizade

De longas conversas
De trocas e barganhas
De risos e confidências
De correspondência


Da sensação (boa)
De ter um amigo
De me saber amiga
De ser Querida

Saudade de quando percebi
Aquela coisa estranha
Sem nome e sem definição
Mais que amizade


Eu não sabia
E se soubesse, não deixaria
Virar mais que amizade

Numa tarde começou
E nunca, nada
Foi verdade
Fosse o que fosse
Por "mais" que fosse
Virou Saudade

E ainda é tarde



"...São águas passadas, escolha uma estrada e não olhe pra trás"... (Dinho Ouro Preto)


4 comentários:

  1. Gosto dos seus poemas... Dê uma passada no meu novo blog:

    www.cinzasdiamantes.blogspot.com


    Cumprimentos cinéfilos!

    O Falcão Maltês

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  2. Antonio, muito obrigada. Visitei seu blog, gostei muito. Deixei um comment lá.

    Cumprimentos poéticos!

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  3. Também temho saudades de tanta coisa. Não sei porque a gente fica com a impressão de que o que passou foi melhor do que o hoje ou o amanhã. Mas com certeza, muitas coisas eu teria evitado e feito várias outras que evitei. Abraços.

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  4. Tudo muda, isso a gente sabe, mas às vezes muda pra pior. O que parecia ser bom se revelou péssimo. E o que a gente acreditou ser duradouro, em quinze dias, ou menos, acaba, morre, é eliminado. Ah se a gente pudesse saber, não é Gilberto? Gostei muito do que você disse.

    Abração.

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Costumo responder aos comentários aqui no blog. Todas as opiniões são bem vindas, e importantes. Gosto de saber das pessoas o que pensam, o que sentem, o que gostam. Você que lê e prefere não se manifestar, quem sabe um dia volte para me dizer algo. Não tenho pressa, eu espero.

Divagar é preciso...