"Quem quer que acredite haver em si
algo mais que a matéria, é espiritualista,
uma vez que o Espiritualismo
é o oposto do Materialismo."
Até que, há questão de aproximadamente dois anos, tive duas perdas, e foram essas perdas, em especial a segunda, que me fizeram retomar o caminho da espiritualidade. Na verdade, acho que nunca deixei de ser espiritualista, porque essas coisas, quando legítimas, não se vão assim. Para muitas pessoas a Espiritualidade está ligada à religião. No meu caso não é assim. Não sigo nenhuma religião - influência do meu pai, talvez - no entanto, como ele, sou espiritualista. E eu sei que podem se escandalizar com o que vou dizer: minha crença no espírito "ressuscitou"quando minha segunda cachorrinha morreu (a primeira havia morrido oito meses antes). Durante meses acompanhei o sofrimento dela, vi coisas das quais nunca vou me esquecer, e passei por uma prova: uma prova de amor. Descobri que só quem ama de verdade, faz o que eu fiz. Tive que sacrificá-la. Eu mesma a levei, e falei com ela, me despedi, e durante o processo - que eu quis presenciar - não parei de chorar e de dizer pra ela: 'estou fazendo isso por amor, viu?'. Isso é um absurdo para quem não entende, para quem não sente ou nunca sentiu o que eu senti, e pode ser um dramalhão mexicano, uma tragédia grega em torno de algo tão "banal" como a morte de um cachorro, e um ENORME "pecado" perante os olhos da religião. Poderia não ser a cachorrinha, eu sem muito bem disso! Mas, não se trata da morte de um cão, a coisa toda é bem maior que chorar a morte de um cão, eu despertei com aquele barulho, despertei para o fato de que a vida não pode ser só isso aqui, que não seria justo se a vida fosse só isso aqui, porque o bem não pode ter o mesmo fim que o mal, isso não faz sentido. Naquele momento, sofri o que precisava para perceber que o meu ceticismo também não fazia nenhum sentido. Foi naquele momento, naquela dor que eu sentia, não tanto pela morte, porque a gente sabe, mas pela maneira que as coisas aconteceram, quando o veterinário disse "ela está em paz" que eu me convenci, definitivamente, de que ninguém, nenhum ser com sensações, reações e sentimentos é só matéria e fluídos, nem os animais, pois eles nascem entre os demais de sua espécie, se socializam e se organizam, lutam pela sobrevivência, procriam, cuidam, ensinam, sofrem, adoecem, pedem, precisam, amam incondicionalmente, trabalham, carregam, empurram, guiam, levam alegria, sentem; E a gente, a gente nasce, cresce, aprende, ri, chora, sofre, é feliz, infeliz, ama, odeia, faz coisas boas ou ruins, trabalha, estuda, toma, doa, faz ou não sacrifícios, é honesto ou desonesto, bom ou mau, cai , levanta, insiste, desiste... E aí tudo termina com a morte... É assim?! É só isso?! Simples demais para fazer algum sentido. Viver nunca foi assim tão simples. Meus pais viveram toda uma historia juntos, como acreditar que eles simplesmente não existem mais? Existem seres, pessoas, com quem mantemos um vínculo tão forte que transcende a simples existência, existe um ser a quem eu amo mais do que a tudo e que me ama também, a quem ensino valores e por quem faria o que precisasse. Não, não pode ser só isso.
Não sei o que vem a seguir, não sei como é, ninguém sabe, e tenho muitas dúvidas quanto ao que leio sobre mundo espiritual, há muitas coisas que não estão muito claras para mim, mas é o mais próximo da lógica da vida, e de uma justiça. Essa lógica e a mera possibilidade de justiça são o que me fazem crer que há sentido em viver, e, consequentemente, me aliviam das cargas de viver. Não é uma bengala, eu não "acredito", eu SINTO que há mais...
Ligéia, tudo bem?
ResponderExcluirEu amo os animais, então imagino perfeitamente o que você passou, assim como achei interessante a ligação que fez com a espiritualidade e essa questão. E creio, tudo é conhecimento e também superação.
Muito sensível e inteligente teu texto, gostei bastante de te ler.
Beijos e ótima sexta-feira!
Olá, Cecília. Então, eu andava meio sem rumo, e a alma precisa de um rumo, mas, como dar um rumo a ela se não se crê na sua existência? Foi por vias nada ortodoxas que retomei o caminho da alma, recomeçando a andar, desta vez não às cegas, mas seguindo uma direção.
ResponderExcluirGostei demais de seu comentário. Nem todos pensam que o que eu relatei é absurdo. Mas eu aceito quem não aceita.
Fiquei muito feliz que tenha gostado de me ler.
Muito obrigada por ter vindo!
Ótima sexta feira pra você!
um beijo!
Ligeia, também acredito piamente que a vida é muito mais do que isso aqui e que os bons serão recompensados no final e os maus castigados, senão não faz nenhum sentido viver.
ResponderExcluirPensamos da mesma forma então, Gilberto, com uma ressalva da minha parte, eu não penso em castigo, mas em evolução. Mas essa já é uma outra história, rs.
ExcluirMuito obrigada!
A vida deve ter um propósito. Um objetivo que não seja a morte.
ResponderExcluirUma serventia para os viventes.
Beijos!
Janice, você disse uma coisa maravilhosa: O objetivo da vida não é a morte.
ExcluirAcho mesmo que a vida tem um propósito.
Obrigada.
bjs!
Olá amiga.
ResponderExcluirFiquei emocionada com seu texto, por amar tanto os animais,imagina a dura decisão que vc teve que tomar, claro que seu amor foi maior, pois seria egoismo deixar um ser ficar sofrendo, muito digna sua decisão.
Linda sua espiritualidade.
Um grande abraço.
http://eternamentevv.blogspot.com.br/2012/07/espiritualidade-blogagem-coletiva.html
Olá, Verinha. Essa é uma decisão de puro amor mesmo, e o que eu quis ressaltar é que foi naquela situação que eu senti que a vida não é só isto que vivemos. Por se tratar de um animalzinho, há que se guardar as devidas proporções, mas foi esse fato que me fez acordar e sair daquele estado de ceticismo. Pensei em todos os que amei e que se foram, e aí
Excluirque senti que há mais...
Agradeço sinceramente suas palavras.
Um abraço também!
"Chorar a morte de um cão" é por si só um ato que distingue os que coisificam os animais daqueles que os respeitam. Passar por tudo o que vc passou é mais do que isso: é vivenciar o amor e a dor, é poupar um ser tão amado do sofrimento dele às custas do seu próprio sofrimento, numa atitude de abnegação. Eu particularmente senti ao ler o texto, pois tb tenho um cachorrinho que amo muito. Imaginei sua dor. A parte que mais me tocou foi: "ninguém, nenhum ser com sensações, reações e sentimentos é só matéria e fluídos, nem os animais, pois eles nascem entre os demais de sua espécie, se socializam e se organizam, lutam pela sobrevivência, procriam, cuidam, ensinam, sofrem, adoecem, pedem, precisam, amam incondicionalmente, trabalham, carregam, empurram, guiam, levam alegria, sentem". Isso tudo não é apenas instinto. São manifestações da tal "centelha divina" a qual me referi no meu texto.
ResponderExcluirAdorei. Bjs!
Moiselle, seu comentário igualmente me tocou. O momento em que a gente prova um amor de forma a não pensar em si um minuto sequer é o mais divino da nossa vida. É a própria centelha divina brilhando na alma. É nesse instante que sentimos realmente o que somos, do que somos capazes, e que existe algo além de toda a matéria que nos envolve. Quando eu ouvi "ela está em paz", me senti um pouco melhor, mais leve, sem culpa, me senti justa, com a certeza de que fiz o que era bom para ela, nao para mim. É a centelha divina, com toda certeza.
ResponderExcluirMuito obrigada, MoiselleMad.
beijos!
Gostei muito amiga da maneira que vc expressou a sua espiritualidade, uma energia muito boa,beijos amiga☻
ResponderExcluirObrigada, Simone.
ResponderExcluirbeijos, querida. ;)
Ligéia, dentre tantos textos (como o meu) onde interligamos religiões com espiritualidade e muitos acabam por descobrir que o rumo dela está de dentro para fora e não ao contrário, o seu, juntamente com o da Moiselle foram os que achei mais voltados para a humanidade, não sei se me fiz entender, mas comentei até isto no blogue dela, que havia semelhanças entre os dois textos.
ResponderExcluirEla, ao ver Deus em seu próximo e você, ao se redescobrir espiritualmente através de um diferente que, por vezes, nos mostra que devíamos ter como exemplo as suas diferenças, pois vejo os animais como seres muito melhores e evoluídos do que gente. Ou muita gente, para não generalizar.
Eu compartilho deste seu sofrimento porque, em um período de minha vida, há muito tempo atrás, quando nem tinha maturidade espiritual para isto, fui obrigado a tomar a mesma decisão. Eu sei o que é ter que ser "colocado no lugar de Deus" e decidir entre a vida e a morte de um animal de estimação. Para você ter uma ideia do quanto isto me fez mal, até hoje consegui assistir Marley e Eu somente uma vez...
A veterinária me colocou contra a parede, dizendo que ele estava agonizando e praticamente me induziu a tomar tal decisão. Eu, em momento algum chorei, desde a eutanásia, até o sepultamento. Não sei o que me manteve forte, na época, católico, entreguei aquele momento a São Francisco de Assis (que me ensinaram que era o protetor dos animais) para que estivesse ao lado do meu cão e ele sofresse o mínimo possível no processo.
"Colocar para dormir", foi a expressão usada. Até hoje eu me pergunto se foi a decisão certa, mesmo que a lógica diga que sim, por vezes bate a culpa. A culpa por não ter deixado o processo ocorrer naturalmente, a culpa de "bancar o divino" e definir o fim da vida de um ser vivente.
Francamente, me deixou sem palavras. Li e reli este texto diversas vezes (e olha que o tempo para a turnê entre os blogues não pareceu suficiente) para conseguir comentar. E acabei falando demais. rs.
Ligéia, deixo meu agradecimento pela participação na Blogagem Coletiva, você o fez muito bem, colaborou fazendo a chamada, atraindo novos parceiros que também acataram a ideia e foi, e está sendo, uma interação muito legal.
Christian, como eu disse, não vinculo espiritualidade à religião. Creio no espírito sem me apegar a uma religião. O que não quer dizer que eu nunca terei uma. Fui criada como católica, mas eu diria que meus pais eram espiritólicos... Creio que o discurso da igreja católica mudou muito, hoje não existe mais aquela pregação de meter medo, de céu e inferno, de crime e castigo, chifres e rabos. Já não era sem tempo.
ExcluirSeguir uma religião implica naquela coisa de ir à missa, ou ao culto todos os domingos. E muitos pensam que é só comparecer lá que sua parte está feita. Não acho que é só ir à missa ou ao culto que "salva", é o senso de humanidade, a caridade espontânea, o incondicional. Nem precisa ter religião ou ser espiritualista pra isso. A religião serve para nos aproximar mais do mundo espiritual. Respeito as religiões, considero que todas são caminhos que devem levar a um único destino. Todas têm suas peculiaridades, mas o fim deve ser único.
Tenho lido sobre Espiritismo, kardecismo, e as leituras têm me esclarecido algumas coisas, mas tenho muitos questionamentos. A doutrina espírita é a que mais faz sentido para mim, e não é uma religião.
Bom, mas esse assunto é complexo e delicado, e longo... rs
Enfim, sobre a eutanásia, a veterinária oncologista me disse uma coisa que levei muito em conta: animal não tem que sofrer. E eu concordo com isso. O sofrimento é karma da humanidade. E isso vem corroborar o que você disse e com o que concordo totalmente: os animais, dentro de todo o seu primitivismo, ainda são mais evoluídos que os humanos, em muitos aspectos. Isso é algo que costumo dizer com muita frequência.
Olha, sobre o filme Marley e Eu, não tive coragem pra assistir. Essas coisas de animais me deixam de um jeito que você nem imagina, até gostaria de postar sobre isso, mas acabo não fazendo porque sei que sou meio dramática, e isso é chato, rs...
Christian, eu que agradeço pela sua presença aqui, e você não falou demais, não, e mesmo que quiser falar demais, pode falar demais à vontade! Eu sou assim também pra escrever. Já falar, falar mesmo, falo pouco, não é esquisito isso? rs.
Muito obrigada!
Um abraço pra você.
Olá,
ResponderExcluirTambém estou participando da blogagem coletiva e devo dizer que após a leitura do seu texto acabei me emocionando. Sabe, compartilho de muitas das ideias que levantou ao descrever sua experiência com a espiritualidade, principalmente quando escreveu sobre o seu cão que morreu. Tenho muitos cães e sei bem como é isso, compreendi cada palavra sua, podes crer! E achei lindo quando de forma simples e ao mesmo tempo grandiosa você diz que o bem não pode ter o mesmo final que o mal.
Parabéns! Adorei e me emocionei com seu texto.
Abraços, Flávio.
--> Blog Telinha Crítica <--
Oi,Flávio. Quando escrevi isso, imaginei que me criticariam, por se tratar de um animal, não de uma pessoa. No entanto, tive muito respaldo, o que me deixa feliz, porque para muitos do meu convívio, tanto sofrimento pela morte de um bichinho de estimação era incompreensível, inadmissível. Mas, foi ela, minha cachorrinha, que me despertou para a espiritualidade.
ResponderExcluirE você, como outros aqui, que tem amor aos animais, pôde sentir a densidade daquela situação.
Me sinto lisonjeada com tudo o que disse.
Muito obrigada.
Abraços.
Bem pessoal e bonita sua forma de explorar a espiritualidade.
ResponderExcluirAdorei seu texto.
;D
Olá, Karla. Primeiramente, muito obrigada pela visita e pelo seu comentário muito gentil. Fiquei contente de você ter gostado.
ResponderExcluirEu acredito que essas coisas sejam mais pessoais mesmo, se seguem um padrão, não vêm da alma, rs.
Um abraço pra você. ;)
Olá Ligéia, acho que esta é a primeira vez que passo por aqui e já me deparei com um texto tão maravilhoso. Estou gostanto muito do resultado da blogagem coletiva sobre o tema. De certa forma sua posição atual se assemelha á minha. Eu creio em Deus e tenho minhas convicções, no entanto demorei para encontrá-las, bati cabeça durante algum tempo tentando buscar respostas na religião, no entanto com o tempo descobri que as manifestações religiosas não passam de tentativas frustradas do homem de se achegar até Deus. Minhas convicções acerca de questões religiosas vieram a partir do momento que eu vivi uma experiência pessoal com Deus, não foi algo de sobrenatural ou metafísico, mas me marcou e eu pude compreender ao menos uma parte ínfima da natureza Dele... Hoje eu encontrei algumas das respostas que eu buscava, que a ciência e a limitação do conhecimento humano nunca poderiam me dar, outras continuam sendo apenas perguntas...
ResponderExcluirhttps://www.facebook.com/sublimeirrealidade
J. Bruno, como eu disse no texto, não vinculo espiritualidade a religião, mas , mesmo com intermináveis dúvidas sobre muita coisa, tenho minha espiritualidade renascida, e precisou de um momento crítico como o que relatei para que isso ocorresse. Às vezes penso que ela, minha cachorrinha, foi um misterioso instrumento usado por um plano que (ainda) não conheço, e que(ainda)é um mistério para a humanidade, para me despertar. Enfim, foi muito bom ler o seu relato pessoal, e o que você pensa (eu costumo dizer "sente" para certos temas) sobre a humanidade, sobre fé, sobre os mistérios que nos envolvem, sobre nosso pouco (ou nenhum) entendimento.
ResponderExcluirMuito obrigada pela visita, pelo depoimento e pela presença.
Ligéia, ante de falar qualquer coisa eu tenho que dizer que: "Putz, você é muitooo artista!" Até em blogagem coletiva consegue ser lirica, quando eu crescer eu quero aprender a escrever assim dessa forma tão fluida!!!
ResponderExcluirA parte meu momento de epifania total com seu texto, apesar de nossos caminhos de fé serem bem diferentes e eu não abordei meu caminho na minha blogagem, eu concordo muito com a sua conclusão: Não é uma bengala, eu não "acredito", eu SINTO que há mais...
Eu costumo dizer as minhas amigas que nossa amizade vai invadir os portões da eternidade e quando sinto falta dos que se foram sei que isso tudo é uma espera, um dia nós vamos nos reencontrar e quem sabe até Scoot, meu cachorro que morreu (sim, eu entendo sua dor), esteja do outro lado me pedindo um pedaço de bolo de chocolate!!!
Cheros Ligéia!!!
Pandora, você me deixa até sem graça com o que o diz sobre o que escrevo, rs. Olha, eu não sei se sou lírica nos meus escritos, o que sei é que o que escrevo, quando é ficção, vem da minha imaginação de cronópio, rs, e quando não é, vem da minha alma, vai ver é isso, vai ver isso é lirismo.
ResponderExcluirOutra coisa que sei, pelo que leio, é que você é uma menina muito inteligente, e sensível, e eu admiro e gosto demais dessa combinação numa pessoa.
Quanto ao tema da espiritualidade, posso dizer que o que aconteceu com minha cachorrinha foi um divisor de águas na minha vida. Tudo o que senti foi compensado pela (re)descoberta da minha espiritualidade. E penso que quem tem uma religião, ou quem crê em um poder superior, mesmo que isso seja considerado por muita gente como uma muleta, ou bengala, é mais feliz, porque uma muleta ou uma bengala é que permite andar, e ir longe.
Muito obrigada, Pandora. Gosto muito quando vem aqui, de verdade!
Cheros! rs.
Eu acho que isso mesmo que acho lirico em seus escritos: a "imaginação de cronópio" e as reflexões que tem esse jeito de coisa saída da alma... é como se a gente sentisse o texto como a gente sente as poesias por isso digo que é lirico e suave, romântico e ao mesmo tempo profundo... Não é algo descartável entende???
ExcluirTalvez por isso a gente as vezes sinta, como o Christian, necessidade de ler e reler suas palavras para alinhar as nossas reflexões!!!
E sim, eu também gosto de vim aqui e divagar com você, algumas vezes comento outras apenas sento e penso!!!
Cheros Ligéia e obrigada pela atenção das respostas, eu já aprendi que vc sempre responde os comentários e agora volto sempre para ler suas respostas isso é muito legal.
Nhaa... que linda você...! Muito obrigada, mesmo! :)
ExcluirVolta sempre! Sempre terei respostas!... ;)
Cheros!
Olá!Boa tarde!
ResponderExcluirpenso que é a primeira vez aqui...estou , também, na Blogagem Coletiva...
você abordou com uma clareza ímpar a sua experiência de vida em busca ou renascimento do processo... o episódio de seu "cãozinho" te permitiu que a inteligência do seu coração se manifestasse plenamente, revertendo essa perda inconsciente da sua espiritualidade, porque creio que apesar de seu "afastamento", sempre esteve dentro de você...e é isso que eu acredito...a espiritualidade está dentro de nós...
Boa semana!
Beijos
Olá, Felisberto. As dores da vida não podem ser à toa, eu sofri com o que houve, mas eu sei muito bem que poderia ser pior, poderia ser alguém da minha família, e eu não gosto nem de pensar nisso. No entanto, creio ter sido aquele momento de um valor imenso para mim, porque não sei o dia de amanhã, e ter minha espiritualidade de volta vai me fazer entender certas coisas. Você entende o que estou querendo dizer.
ResponderExcluirÉ a primeira vez que você vem aqui, sim, e espero que não seja a única, rs. Felisberto, muito obrigada pela visita e pelo seu comentário.
Boa semana pra você também!
Um abraço.
OLá Ligeia, boa tarde!
ResponderExcluirÉ a primeira vez que venho ao teu Blog, e ao ver a divulgação do teu, como participante da Coletiva, e vim pra te conhecer e também ao teu texto. Eu também faço parte da Blogagem Coletiva.
Foram poucos os textos/depoimentos,em que eu senti tamanha energia, tão grande força interior quanto o teu.
A sua experiência com a própria espiritualidade é marcante e permeada de conflitos em relação ao fenômeno da morte,pela vivência que teve com ela,por ocasião da morte da sua cachorrinha..E achei muito sincero e verdadeiro ,apesar da dor que sentiu, os teus questionamentos a respeito da vida e da morte.
Mas, penso que não existe quem não tenha passado por crises ou conflitos existenciais, minha doce amiga, ante as questões de religiosidade ou de espiritualidade. Como seres imperfeitos que ainda somos, em busca de nós mesmos, nessa vida, é impossível não nos depararmos com vários caminhos e não optarmos por nenhum.
Seja como for, o mais importante você já possui: sensibilidade e amor no teu coração!
Parabéns pela participação na Blogagem Coletiva!
Deus te abençoe cada vez mais Ligéia!
Beijos da Lu...
oi, Lu... Que bom que veio! Que bom ler seu comentário! Sabe, a morte sempre esteve muito próxima de mim. Desde criança vejo a morte inclusive da minha mãe. Quando a gente é criança, não sente direito as coisas, quase nada pesa, mas a gente cresce e coisas acontecem.., rs. Bem, eu falei da cachorrinha, mas creio que todos entenderam o meu ponto, foi uma morte de um ser muito querido que me despertou, guardando-se as devidas proporções entre um animalzinho e um ser humano. De alguma forma eu sinto que aquilo me deixou mais forte, com um forte sentimento de que a vida não é só isso aqui.
ResponderExcluirSei que você entende o que quero dizer.
Olha, muito obrigada, de coração, pelas lindas palavras. Em breve irei ao seu espaço, aos poucos estou visitando os participantes desta maravilhosa coletiva.
Luz para você, Lu!
Beijos sinceros.
Sou mais uma que veio aqui por conta da blogagem coletiva. Gostei muito de seu espaço e certamente voltarei mais vezes. Achei bela a forma como vc apresentou sua espiritualidade. Mesmo eu sendo uma pessoa de pouco credo em muitas coisas, acredito nas pessoas e nas energias que vem delas e, certamente, sua postagem mostra o quanto vc tem um coração bom e cheio de luz...
ResponderExcluirBjks JoicySorciere => CLIQUE => Blog Umas e outras...
Olá, Joyce, te agradeço imensamente, pelas palavras e pela sua presença. Caminho em direção à uma evolução, pois é nisso que acredito. Estou muito longe, mas voltar para trás, não vou mais.
ResponderExcluirMuito obrigada!
bjos.
Boa noite, Ligéia, tudo bem?
ResponderExcluirTambém faço parte da blogagem coletiva e achei seu texto muito sincero, tocante e verdadeiro.
Para todos nós, não importa quanto tempo vivamos, sempre termos eternas dúvidas sobre nossa existência e a razão dela, e acho que a espiritualidade consiste em vermos o mundo da forma como gostaríamos que ele fosse, respeitando as demais crenças e fazendo o máximo possível para viver em harmonia.
Abraço. Ligéia.
Boa noite,Jacques. As dúvidas sempre existirão, afinal, não sabemos nada ao certo. O importante é isso que você disse: fazermos o possível para vivermos todos em harmonia, independente de nossas crenças. Toda espiritualidade será compensada.
ResponderExcluirMuito obrigada pela visita. Um abraço também.
Olá!Boa tarde!
ResponderExcluirTudo bem?
...belo texto!Conheci um pouco de sua "busca"...
...penso que cada pessoa define e vivencia sua espiritualidade particularmente. Ela deve ser vista como um atributo do indivíduo dentro de um conceito complexo e multidimensional, onde há a visão do mundo conforme gostaria que fosse... E desde que seja respeitadas as diferenças de opiniões e crenças, não vejo mal nenhum nisso...algumas pessoas , realmente, acreditam que sua experiência psíquica ultrapassa a realidade limitada pela experiência que os sentidos lhe permitia perceber, ou seja, no seu íntimo, a vida transcende a própria morte ...por mais que neguem os materialistas...
Boa terça feira!
Beijos
eu vim ler sua resposta...e acabei complementando...estava "muito" corrido, quando fiz o primeiro, sorry...beijos ( não desmodere)
ResponderExcluirOi, Felisberto. Fique sempre à vontade para comentar quando quiser.
ResponderExcluirObrigada por ter voltado, e por ter complementado seu pensamento.Pensamos da mesma forma.
Volte sempre, ok? rs
Um abraço pra você.
Oi!
ResponderExcluirDesculpe o atraso (só agora estou conseguindo encerrar a turnê pelos blogs participantes).
De modo algum acho absurdo seu sofrimento e "re - descoberta" da espiritualidade na ocasião da morte de seu animal de estimação. Afinal, se temos um Criador, como várias religiões acreditam, esse mesmo Criador colocou sua essência em todos os seres vivos.
Gostei da forma como descrevestes seu sentimento, de que a nossa vida "não pode ser apenas isto". Somos parte de todo um universo, e não nos satisfaz pensar que simplesmente nossa vida acaba aqui e pronto.. é esse sentimento que faz tantas pessoas buscarem, se perderem e se acharem... continuarem indagando ao mundo e a si mesmas.
Um belo e tocante texto, parabéns pela sua participação!
Oi, Mari (espero não ter errado seu nome, rs)
ExcluirNão tem do que se desculpar, ao contrário, eu que tenho que te agradecer pela atenção de vir aqui comentar este texto.
Eu sempre dou muita importância aos sentimentos, e muita ênfase. Foi o que fiz ao falar do sentimento que me fez retomar a minha espiritualidade. E, realmente, não me satisfaz a ideia de que tudo não passa de "só isso aqui".
Vamos sempre indagar sobre tudo o que é oculto, desconhecido, é a busca de todos que não se satisfazem, e não se conformam, com uma existência sem significado algum.
Muito obrigada.