Tarde de carnaval
Tarde quente
Bem vinda solidão
Chuva
Vinho branco
Uma calma
Só, em mim
Bem vinda solidão
Antes só
Antes de mais nada
Antes de mim
Antes de tudo
Chuva
Vinho branco
Tarde de carnaval
Uma calma
Uma paz
Um sei lá
de mil coisas pra pensar
Sem pensar em nada
Em mais nada
Só em mim
Só, em mim
Tarde de carnaval
É meu silêncio
Hoje
O tudo que quero
Chove em Salvador,
ResponderExcluiro silêncio do carnaval é uma canção,
bastava-me, agora, apenas
uma boa garrafa de vinho.
O resto são cinzas.
Que lindo poema! No carnaval eu fico é quieto no meu canto, longe dos blocos, dos foliantes e das batucadas. Fico no canto de um passarinho, no canto de mosquito e no canto de uma saracura três-potes que canta no fundo do grotão. Às vezes fico só também, mas acho que é quase impossível ficar só diante de tanta poesia e acompanhado de tão boa companhia.
ResponderExcluirQue lindo poema Ligéia, me fez lembrar de um passarinho que temos aqui: o sem-fim.
Forte abraço!
A tarde de carnaval também é meu silêncio. Um silêncio que me faz bem. bjs e bom feriado!
ResponderExcluir"Tarde de carnaval
ResponderExcluirÉ meu silêncio
Hoje
O tudo que quero"
E eu assino junto....
Chuva, silêncio e vinho, é o melhor enredo. O resto são cinzas...
ResponderExcluirObrigada, Herculano.
A companhia dos pássaros é maravilhosa. Realmente não dá pra querer ficar só com companhia como essa. Quem dera eu tivesse companhias assim. Moro numa avenida bem movimentada, e pássaros mesmo só nas manhãs de domingo e de feriados, quando não há movimento. Em frente ao meu prédio tem muitas árvores, mas os passarinhos somem, por causa do movimento e do barulho.
ResponderExcluirEu conheço esse pássaro, o sem-fim. O canto dele é melancólico, e muito bonito.
Muito obrigada, Victor.
Moiselle, o silêncio da alma é tudo de bom. Muito obrigada pela apresença.
ResponderExcluirUm beijo.
Luana, esse é o melhor som do carnaval, quando ele passa aqui na avenida, fico em silêncio.
ResponderExcluirTe agradeço muito pelo comentário. Venha sempre, será sempre bem vinda.