Se fosse pedir, neste momento, seria para estar bem longe da realidade. Num lugar chamado qualquer coisa da serra, numa cidadezinha provinciana, com pracinha e coreto, com casas de varanda e samambaias, com campo de bocha para os vovôs, com bordados e bolos das vovós, cinema com lanterninha para os casais, e quermesse na frente da igreja. Com vizinhos amigos, com pessoas sorridentes dizendo bom dia, ou boa tarde, ou boa noite, na rua. Com cadeiras na calçada, à noite. Com gente que se importa.
É preciso cuidado com o que se pede... Saio da divagação. A vida não é novela das seis.
Eu prefiro continuar na divagação. Afinal, quem consegue viver sem utopias?
ResponderExcluirEnquanto as novelas, elas não chegam aos pés das nossas fantasias. Elas são pobres. :D
Abraços. Ulyane
Você disse uma verdade, novelas são pobres, nossas fantasias valem mais. Ao escrever esse texto, me veio à mente aquelas novelas das seis, com pracinha e coreto... rs Às vezes tenho vontade de viver num cenário daqueles. Mas é só fantasia. Não se vive sem elas, mas não dá pra viver delas.
ResponderExcluirUm beijo pra você, Ulyane.
As vezes também queria estar longe dessa realidade. Tenho certeza que não sou daqui, mas o problema é que eu não sei de onde sou...
ResponderExcluirAh! Ligéia, eu queria morar em um lugar assim, como você disse: Provinciana. Meio dia as lojas fecham para o almoço, no domingo aquele almoço entre parentes e amigos. O bom é que todos os dias tem cara de domingo. Sou preguiçosa. Rsrsrsrsrsrs.
ResponderExcluirBeijos!
Oi Janice. Para mim, na verdade, num lugar desses, parece que estamos sempre de férias... rsrs. Olha, também sou meio preguiçosa, viu? Detesto acordar cedo...
ExcluirUm beijo.
Então somos dois, Gilberto. Também me sinto como se não fosse daqui, mas sem saber de onde sou. Um dia descobriremos...
ResponderExcluirUm abraço.
Venho de um lugar
ResponderExcluironde todo final de tarde
é hora de cadeiras na calçada,
mas nao sei até quando...
Quando eu era criança, ainda se colocava cadeiras na calçada, e eu brincava de pular corda na rua. A brincadeira acabou. Tudo acabou.
ExcluirObrigada, Herculano.
É quase uma pena que a vida não seja como a novela das seis, quase... Pq há algo de irreal nessas novelas, algo que não abarca a realidade e é na realidade por mais dura que seja que se vive...
ResponderExcluirMas, divagar sempre é bom vez ou outra!!!
Oi Pandora. Que bom que voltou a "viajar" comigo. Gostei muito.
ExcluirEu também acho que é (quase) uma pena que a vida não seja como na novela das seis. Alí é tudo tão simples, por mais complexo que seja...
Mas, fantasiar é saudável. Excesso realidade nos deixa doentes, rs.
Agradeço muito sua presença aqui.
um beijo!
Um dia desses tava sentindo a mesma coisa. Só que fui mais longe... queria um bosque, cavalos, riachos, o século XIX.
ResponderExcluirBeijos e apareça
O Falcão Maltês
Olá, Antonio. Notei sua ausência... rs
ExcluirAh o século XIX... Adoro!
Em "algum lugar com nome de qualquer coisa da serra" também tem bosque, cavalos, riachos... Qualquer dia divago por lá, e pelo século dezenove, rs.
Bom que você veio de novo. Tenho lido todos os seus posts.
Muito obrigada!
Ah. toda utopia é doce, mas a terra firme amarga os pés.
ResponderExcluiresse sonho "bucólico"... a cidade pacata, o sol a descer a escada dos céus, minuto após minuto, os pássaros sussurrando a vida alheia uns com os outros, o café fresco numa tarde chuvosa...
Deus queira que o mundo não acabe cinza, como na realidade é...
té mais!
Oi, Davi. Seu texto descreve nossos lugares utópicos, quase etéreos, (i)realidades qua a gente sonha viver. Muito bonito!
ExcluirObrigada!