Estranhou o fato da garagem estar fechada, ele sempre a deixava aberta para ela. Deixou o carro na rua e entrou. Bolsa, pasta e celular na mão. 'Querido, pode por o carro na garagem pra mim?' Silêncio. A casa toda estava em silêncio, e então percebeu que apenas uma luz lá em cima estava acesa. Subiu, não havia ninguém. Quarto vazio, cama vazia. Armários vazios... Olhou a mensagem no celular. Reunião de última hora no escritório, pra ontem!
'Aquele cliente!...'
Desceu as escadas e saiu apressada. Arrancou com tudo, cantou pneus, dirigia como doida. 'Depressa! Depressa! Não posso atrasar!'
Teve tempo ainda de ouvir a sirene, de perceber uma correria, umas luzes no teto enquanto era empurrada às pressas, deitada em algum lugar.
'Vamos, vamos! Seja o que for que estejam fazendo comigo, façam logo! Eu tenho uma reunião!'
Então, uma dor, um cansaço, uma solidão, uma escuridão que se aproximava. Fechou os olhos.
No celular, uma outra mensagem, não lida.
Precisamos aproveitar o tempo que nos resta. De fato, é preciso saber viver! Adorei seu texto, querida. Amo textos que me fazem refletir à vida! Continue escrevendo; és uma preciosidade! Grande beijo :)
ResponderExcluirÀs vezes é necessário parar e pensar sobre nossas prioridades,
ResponderExcluirrevê-las, re-avaliá-las. Muita coisa nem chega a ser prioridade.
Muito obrigada, Natália!
um beijo!
Hola Don Vito. Te doy gracias por tus palavras. Voy a ir a ver tu blog.
ResponderExcluirHasta más.