Noite passada vi o céu iluminado
E vi a luz que o iluminava
Vinha da lua
E estava lindo o céu assim
iluminado
Era o mesmo céu
que já foi seu
e meu
Era o mesmo azul
de veludo escuro
que nos cobria
e acobertava
E aquela estrela solitária
que para nós piscava
a cada toque mais ousado...
E me lembrei
que a lua
Tão grande e grandiosa lua
Lua Cheia de si
te namorava
E te vi dela enamorado
E eu, enciumada
te vi subir
pelos raios enluarados
E se deitar na via láctea
As estrelas com seus mimos
A te rodear
E lua a te beijar
Com seus beijos de luar
Hoje não tens lua
Ela saiu para luar
A outros seduzir
Mas sozinho não estás
Mil estrelas te acompanham
Só, nunca estarás
Senti um frio de solidão
O sereno a cair
O mesmo céu já não me cobre
Aquela estrela que piscava
Lá ainda estava
Triste, apagada.
Agradeci a ela
Fechei a janela
Fui dormir
A noite sempre nos trará belíssimos poemas, bem mais que o dia. Por que será? Bjos.
ResponderExcluirIsso é um mistério, Reiffer, tanto quanto a propria noite.
ResponderExcluirObrigada.
A noite é uma luz! Lindo poema, querida! Beijos :)
ResponderExcluirOi Natália. Concordo. A noite ilumina e sensibiliza a mente, inspira.
ResponderExcluirObrigada.
Um beijo.
A Lua e as estrelas são testemunhas fiéis da criação humana. E quando as observamos, nada pode haver senão inspiração e poesia!
ResponderExcluircada poema seu, um é mais lindo que outro.
Sim, Victor, a noite é muito inspiradora.
ResponderExcluirNão sou poeta como você.
Te agradeço muitíssimo.
Um abraço